terça-feira, novembro 25, 2003

Ontem eu falei com a tosca na nãrds e ela me pediu pra postar. Então aqui está: ooooooi tosca.

domingo, novembro 16, 2003

Estou fazendo esta lista há um bom tempo, mas nunca consigo acabar. A verdade é que nada vai mudar na minha vida, mas, às vezes é legal fingir que vai. Até agora eu só tinha duas coisas na lista. Agora a pouco, depois de falar com o Sym, eu me lembrei de mais uma.

5 coisas que vão mudar na minha vida quando eu fizer 21 anos

* Vou poder tirar porte de arma
* Vou poder beber, legalmente, nos Estados Unidos
* Posso ser acusada, legalmente, por pedofilia. Em qualquer país do mundo.
* [BLANK]
* [BLANK]
O que fazer quando se escuta ele falando do sogro dele?
Sabe o que é engraçado? Eu ter acordado às 7 da manhã hoje, um Domingo. E não porque eu simplesmente acordei. Eu coloquei o despertador pra acordar esta hora. 7:01 AM. Sim, eu agora tenho a mania de sempre colocar o despertador um minuto depois do que eu quero acordar. Então eu acordei, enrolei um tempo na cama e levantei. E então outra coisa engraçada aconteceu. Eu fiquei conversando com o Ricardo (||-=ANPHISBENAH=-||) no ICQ. Passamos uma meia hora trovando. Um dia que começa assim tem toda a cara de que vai ser engraçado. Espero não estar enganada.

sábado, novembro 15, 2003

Às vezes eu preciso tanto conversar com o Smash...
=~
Eu sei que eu não tenho postado muito. Mas é que, sei lá, ando sem saco pra falar de mim mesma. Até porque nada parece acontece. Pelo menos não coisas que eu queira contar. As coisas engraçadas que acontecem, eu conto pra quem eu acho que deve saber. Penso muito em acabar com esse blog. Mas, me apeguei a ele. Não sei. Então, por agora, eu continuo.
Fiz um trabalho para a minha irmã e outro para o meu cunhado. Tem sido legal trabalhar. Apesar de eu me irritar às vezes, eu estou gostando disso. Precisava de alguma coisa pra fazer mesmo. E também, preciso de dinheiro.
Meu pai chegou hoje e já está indo para Santa Maria amanhã, depois do almoço. Não tenho muito oque falar sobre isso. Ele está bem, aparentemente. Voltou mais gordo de lá. E absurdamente queimado de sol.
Fui no Bambu's ontem, apesar de não ter muita vontade de ir lá. Mas foi legal. O Sym foi também, e pela primeira vez a gente conversou mais. As pessoas me monopolizam e eu quase não conseguia dar atenção pro Sym nos outros dias. Isso fazia eu me sentir mal. Mas ontem foi legal. A gente ficou no Bambu's até a hora do primeiro T9. Fazia muito tempo que eu não voltava pra casa no primeiro T9. Ultimamente eu tenho ido pra casa da Japa depois do Bambu's.
Hoje tinha um festival que eu queria ir, mas não ia deixar o meu pai sozinho. Precisava fazer um pouco de companhia pra ele. Amanhã acho que vou no Scaler.
Pronto. Cansei já.

sexta-feira, novembro 14, 2003

É malígno e ele vai ter que voltar pra cá pra fazer quimio e tirar o tumor.

terça-feira, novembro 11, 2003

Agora sim. Fui.
Já que a única coisa que eu consigo pensar em fazer agora é matar um pouco de tempo, vou postar de uma vez umas partes do livro 'Mulheres' do Bukowski. Só umas frases dele.

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Só ir vivendo até morrer já dá muito trabalho.

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Não que ele fosse má companhia, mas é que a maioria das pessoas simplesmente não me interessa.

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falando sobre mulheres em geral
Elas levavam vantagem sobre a gente: planejavam melhor as coisas, eram mais organizadas. Enquanto os homens viam futebol, tomavam cerveja ou jogavam boliche, elas, as mulheres, pensavam na gente, concentradas, estudiosas, decididas: a nos aceitar, a nos descartar, a nos trocar, a nos matar ou simplesmente a nos abandonar. No fim das contas, pouco importava; seja lá o que decidissem, a gente acabava mesmo na solidão e na loucura.

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- Você é o Hanry Chinaski?
Era voz de rapaz.
- Sou.
- Henry Chinaski, o escritor?
- É.
- É mesmo?
- É.
- Bom, a gente é uma turma aqui de Bel Air, sabe, e a gente curte muito o seu barato, cara! A gente gosta tanto, que a gente vai te dar um prêmio, viu!
- Opa!
- Pois é, a gente vai baixar aí com umas dúzias de cervejas.
- Pode enfiar a cerveja no seu cu.
- Quê?!
- Eu disse: "enfia a cerveja no cu!'.
Desliguei.
- Quem era? - Perguntou Sara.
- Acabei de perder três ou quatro leitores de Bel Air. Mas valeu a pena.

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As relações humanas nunca funcionavam mesmo. Só as primeiras duas semanas tinham alguns tchas; a partir daí, os parceiros perdiam o interesse. Caíam as máscaras e as verdadeiras pessoas começavam a aflorar: maníacas, imbecis, dementes, vingativas, sádicas, assassinas.
Eu já tinha notado que a duração máxima de uma história entre duas pessoas era de dois anos e meio. O rei Mongut do Sião tinha 9 mil esposas e concubinas; o rei Salõmão, do Velho Testamento, tinha 700 esposas; Augusto, o Forte, da Saxônia, tinha 365 mulheres, uma para cada dia do ano. Segurança em números.
Pense bem, 9 mil divididas por 365 dias. Sem brigas. Sem períodos menstruais. Sem sobrecarga psíquica. Só farra, farra e farra. Deve ter sido muito difícil pro rei Mongut aceitar a morte - ou muito fácil. Não deve ter havido meio-termo.

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- Vai ver, ele tá apaixonado por você. Melhor ser boazinha com ele.
- Você é bonzinho com as pessoas que te amam?
- Não, não sou.
- Por quê?
- Sou muito infantil. Não sei lidar com essas coisas.
Eu não sei durante quanto tempo mais eu vou conseguir suportar isso. Tanto o mouse, como o resto.
Travou o mouse.
Nem. Deu preguiça.
Acho que vou comer.
Log 4 (Japa e Nati. Depois a gente conversa sobre o resto desse log. hehehehe Eu nem quase morri rindio conversando com o toko até.)

[gospel] tu podia fazer uma mão entao pra nós jah que você curte
[gospel] podia fazer um site descente pra genti...
[gospel] o que achas ?
[wretched] tu sabe q eu já tinha pensado em si pá me oferecer
[wretched] mas achei melhor nem falar nada
[wretched] sei lá...
[gospel] ---====:P
[gospel] porque não ?
[wretched] tenho beeeeeeellas lembranças de conversas sobre favores com vocês
[gospel] boba
[wretched] ueheuehuehuehuehe
[gospel] huahuahuhuhauhuahuahuahuhauhauhauhuahuhauah
[gospel] huahuahuhuhauhuahuahuahuhauhauhauhuahuhauah
[gospel] huahuahuhuhauhuahuahuahuhauhauhauhuahuhauah
[gospel] huahuahuhuhauhuahuahuahuhauhauhauhuahuhauah
[wretched] achei melhor não me mete
[wretched] ehuheuehueheuheuheuhe
[wretched] ehuheuehueheuheuheuhe

[EDITADO]

[wretched] é...
[wretched] mas não se pode negar q ele é um
[gospel] porque a gente curte o trampo dele*
[wretched] beeeeeeeeeeeelllllllllllllooooooooo baterista
[wretched] ueheuehueheuheuhehue
[gospel] é...
[gospel] hauhuahuahuhauhauhuahuahuahuahuahuhauhuahuaha
[gospel] hauhuahuahuhauhauhuahuahuahuahuahuhauhuahuaha
[gospel] hauhuahuahuhauhauhuahuahuahuahuahuhauhuahuaha
[gospel] hauhuahuahuhauhauhuahuahuahuahuahuhauhuahuaha
[gospel] hauhuahuahuhauhauhuahuahuahuahuahuhauhuahuaha
[gospel] hauhuahuahuhauhauhuahuahuahuahuahuhauhuahuaha
[gospel] hauhuahuahuhauhauhuahuahuahuahuahuhauhuahuaha

[wretched] ai meo...eu adoro fala beeeeeello
[wretched] heuheuehueheuehueheuehe
[wretched] heuheuehueheuehueheuehe
[wretched] heuheuehueheuehueheuehe
[wretched] heuheuehueheuehueheuehe
[gospel] hauhuahuahuhauhauhuahuahuahuahuahuhauhuahuaha
[gospel] hauhuahuahuhauhauhuahuahuahuahuahuhauhuahuaha
[gospel] hauhuahuahuhauhauhuahuahuahuahuahuhauhuahuaha
[gospel] realmente ele é um belo baterista mesmo
[wretched] esses dias falando com o meu pai no telefone
[wretched] ele falo q tava numa bela casa lá
[wretched] e eu: heuheuehueheuheuheuheuehuehuehueheuhe
[wretched] morriiiiiiiii pai
[wretched] morriiiiiii
[wretched] e ele ENTENDEU
[gospel] hauhuahuahuahuahuahuhauhauhahauhuahuahuhaa
[gospel] hauhuahuahuahuahuahuhauhauhahauhuahuahuhaa
[gospel] hauhuahuahuahuahuahuhauhauhahauhuahuahuhaa
Log 3

atifu has quit IRC (Leaving: xau pessoas!!!!alguem sabi u q eh um poligono?????? )
[crematorio-RedMoon] melhor.quit.q.eu.já.vi
Log 2 (Smash, deixa de ser chato e lê isso.)

[crematorio-RedMoon] vamo.cruza.os.meus.espermatozoides.com.os.dele*
[crematorio-RedMoon] a.gente.termina.num.copinhu
[crematorio-RedMoon] dae.batemo.no.liquidificador
[crematorio-RedMoon] dae.inseminamo.artificialmente.na.julia
[crematorio-RedMoon] dae
[crematorio-RedMoon] quando.nascer
[crematorio-RedMoon] a.gente.atrofia.a.cabeca.do.moleke.com.filme.de.terror.e.porno.e.comedia.e.metal
[crematorio-RedMoon] enche.ele.de.maconha.dos.21.aos.25.anos
[crematorio-RedMoon] pronto
[crematorio-RedMoon] vualá
[crematorio-RedMoon] teu.marido
[Phibes] ehuehuehueheuheuheuheuehuheue
[Phibes] acho q vai leva tempo demais
[Phibes] se bem q não
[Phibes] eu gosto de bacinhos
[crematorio-RedMoon] pedofila
[Phibes] yeah beibe
[Phibes] \o/
[crematorio-RedMoon] essa.é.a.frase.mais.propria.mesmo

*Do Smash, obviamente.
Log 1

[Molestada_Nina_Muerta] uma vez
[Molestada_Nina_Muerta] disseram
[Molestada_Nina_Muerta] q a porra
[Molestada_Nina_Muerta] tem gosto
[Molestada_Nina_Muerta] d mousse d laranja
[Molestada_Nina_Muerta] é verdade sol?
[Sol] vc nunca comei mousse de laranja???

domingo, novembro 09, 2003

Finais de semana cada vez mais coerentes. Puxa. Coisas muito estranhas aconteceram. E, apesar de eu estar com vontade de escrever a respeito e contar tudo que aconteceu, eu não vou. Não agora. Preciso antes dormir um pouco. Dormir não, vou me deitar e ler um pouco. Preciso ficar quieta por um tempo. Depois de um fim de semana de coisas que eu não entendi, eu acho que eu mereço um pouco de descanço.

sábado, novembro 08, 2003

Então, prometo pelo Smash que vou me cuidar mais. Não adianta eu saber que não me faz bem, eu não me importo muito comigo mesma. O Smash eu amo. Ele quer que eu me cuide mais? Certo. Cuidarei. Pela Goo também, claro. As duas únicas pessoas que prestam de verdade nesse mundo. hehehe Eu só sei que acabei de entrar pra lista de 5 péssimas pessoas. É. Consegui. Me tornei uma péssima pessoa. Well, it took a lot of work to be the ass I am. And I'm really damn sure that anyone can, equally easily fuck me over.
[Snot] sei lá
[Snot] não adianta
[Snot] eu não consigo me imagina com ninguém
[Snot] as duas unicas pessoas boas o suficiente pra namora, eu não consigo sinti nada desse tipo por eles
[Snot] tu* e o léo
[Snot] euheuehuehue
[Snot] to fodida

*Smash, obviamente.

sexta-feira, novembro 07, 2003

Well, it took a lot of work to be the ass that I am
And I'm real damn sure that anyone can
Equally easily fuck you over
Chega de 2003. Sério. Cansou já. Chega dessa palhaçada. Eu sei que passou rápido. Eu sei que falta pouco pra acabar. Mas chega uma hora que não se suporta mais. Deu. 2003 já deu oque tinha que dar. Aliás, nem isso deu muito bem. Não que eu tenha expectativas de melhora para 2004, pessimismo em primeiro ligar, mas pelo menos não vai mais ser 2003. Nunca achei que eu pudesse odiar tanto um ano.
Eu só queria deitar a cabeça no colo de alguém e dormir.
Eu estou com medo. Falei com o meu pai hoje. Ele ainda não sabe nada do tumor. Segunda-feira ele vai no médico mais uma vez. Ele disse pra mim não ficar com medo, que eu não tenho porque ter medo. Que não é pra mim pensar que ele vai morrer, porque ele não vai. Ele disse que ainda tem muito oque fazer por mim. Coitado. Tenho pena dele, tentando fazer por mim coisas que nem eu tenho vontade de fazer por mim mesma. Tenho pena de mim, por ser tão idiota e não ser uma boa pessoa. Eu fico imóvel diante dos meus medos. Eu tenho medo de me mexer. Eu tenho muito medo. Eu ando com mudanças de humor repentinas. Eu ando sem vontade de ver pessoas. Eu ando vivendo a minha vida só dentro da minha cabeça. Eu não faço planos, eu invendo mesmo. Coisas que nunca, NUNCA, aconteceram. Eu tento imaginar que elas são verdade. Eu tento me enganar. O único modo que eu consigo ser feliz, que eu consigo me imaginar feliz, é na minha cabeça. E nem assim, às vezes eu acabo imaginando coisas horríveis pra mim mesma. Eu estou com medo. Eu tenho que pagar as contas. Isso está me deixando nervosa. Estou com o condomínio atrasado. Não que eu não tenha dinheiro pra pagar, mas porque eu não vou pagar. E depois acabo gastando o dinheiro e deixo pra ir pagar da próxima vez que o meu pai manda dinheiro. Sério mesmo. Da próxima vez que ele mandar dinheiro, eu vou pagar a porra do condomínio. Cansei de ficar pensando nisso. Cansei de ficar pensando. Cansei de ficar. Sei lá. Cansei.
Coisas estranhas se passam pela minha cabeça.
Nada de interessante pra contar. Não fiz porra nenhuma a semana toda. Li bons livros. Vi bons filmes. Dormi boas horas de sono tranquilo. Comi razoavelmente bem. Queria ter comido mais comida de gente normal. Senti uma saudade absurda do Orlando. Não sei o motivo. Deve ser porque a gente quase não tem mais tempo pra conversar. E quando a gente se encontra na nãrds, as vezes tem gente que não responde, sabe? Poisé, ai dificulta um pouco as coisas. Mas tudo bem. Eu amo aquele idiota. E eu senti muita vontade de falar pro jotapê que eu amo ele e que eu sinto falta dele. Mas Sábado nós vamos tirar fotos e vai ser divertido. Tirando o fato de que nós vamos tirar fotos. Mas, fazer oque? Ele conseguiu me convencer que era uma boa idéia. Agora eu já aceitei. Azar é de vocês que vão ter que ver as fotos no fotolog depois. Que mais? Queria não ter sido uma pessoa ruim e ter ido no centro com a minha irmã e no cinema com o léo. Não adianta, eu mudo de humor de uma hora para a outra e simplesmente não consigo fazer certas coisas. Já falei que voltei com os amigos imaginários? Alguns antigos, umas caras novas. Umas que me assustam um pouco. Não é bem isso. O que me assusta é o fato de elas serem quem são. Não vou explicar os meus amigos. Enfim. Estou com saudade da Purples (como vai o peito? o esquerdo aceitou bem o parceiro novo? ouvi falar que ele ficou muito abalado com a morte do antigo parceiro. dizem que eram como irmãos. coitado...) e da Clas (vai voltar a postar quando? anda muito ocudapa limpando o aquario pra volta do peixe? eu vou sugerir ao ricardo que leve o satan* lá pra dar um jeito nesse peixe. ¬¬). Não sei se tenho mais nada pra falar. Ando com duas idéias de textos pra escrever. Acho que vou fazer isso. E Heineken é vida. Té amanha, pessoas. Amotu vcssabemquemsao. /me macia ao extremo hoje

*aposto como só a Purples e a Clas sentiram o duplo sentido na história de 'levar o satan'. satan? quem? ricardo? satan? o demo? o gato? comoéquié?
Eu preciso fazer isso. Tentem entender.

Modest Mouse - Breakthrough

I got one two three four
Five, six, six, six
Running round the neighborhood
Perjorative, "Jinx." he said the groom's
Down on me cuz he ate the rice
It was well intentioned but bad advice
Hell yeah, yeah, yeah
Let it breakthrough, oh let breakthrough [x4]
Open the curtain and let in some sky
it's almost half past two, and you can tell by the light
Open your window, and let in the atmosphere!
Let it breakthrough, oh let breakthrough [x4]
I was inverted, I mean converted
I mean I don't understand

quinta-feira, novembro 06, 2003

Finalmente o Comentar se deu conta que aquelas bolinhas amarelas, espalhadas pelos blogs nãrds afora, eram feias demais. Tudo bem que aquele baner na janela dos comentários não ficou muito boa também, mas pelo menos fica mais escondidinho.
Não adianta. Pessoas são egoístas, não importa o que digam sobre amizade.
Eu acabei de ver a propaganda do TVFone, lançamento da Brasil Telecom. Na propaganda a família está falando com os avós e tal. Coisa bem família. É. Vai ser BEM ASSIM que as pessoas vão usar isso. É. A putaria vai correr solta.
hehehhehehehehehehe

terça-feira, novembro 04, 2003

Bom, não consegui ver os filmes que eu queria. Não todos eles. A locadora aqui de perto de casa não tem 'A fantástica fabrica de chocolate'. Mas tinha 'Edward, mãos de tesoura'. Decidi ver só este mesmo. Não tinha como eu pedir tele-entrega da Espaço vídeo e nem fodendo eu iria até lá. Não hoje, pelo menos. Então acabei alugando só o Ed memso.
Era aniversário da minha irmã hoje. Consegui lembrar disso, pra variar um pouco. Fui na casa dela jantar e tal. Foi legal. As minhas sobrinhas me deixam feliz. Ainda mais que a Cecília começou a repetir tudo que falam pra ela. E eu fico tentando fazer ela falar palavras diferentes. Esses dias eu consegui fazer ela dizer 'misti'. Acho que com mais umas semanas de treino ela fala 'Misfits' perfeitamente.
Esqueci de um detalhe. Enquanto eu ia da locadora até a casa da minha irmã, aconteceu um negócio engraçado. Eu estava caminhando na rua, viajando total (não sei se vocês sabem mas grande parte dos meus textos são escritos na rua enquanto eu caminho de um lugar para o outro). Ai eu vi um cara e eu sabia que eu sabia quem ele era. Ele me viu também, viu que eu fiquei olhando e ficou me olhando. Precisamos de uns dois segundos pra conseguirmos nos reconhecer. E por incrível que pareça a gente ainda sabia o nome um do outro.
Era o Mauro. Ele estudava no mesmo colégio que eu lá em Santa Maria. Faziam, no mínimo, cinco anos que a gente não se via. E agora a gente descobre que é praticamente vizinhos aqui em POA. Eu mal sabia oque dizer pra ele. Foi muito estranho. A gente teve uma história estranha. No colégio a gente era muito macios um pro outro. Acho que foi a primeira vez que eu realmente fui macia na cara-dura com alguém. Eu passava o recreio todo encarando o guri. Era muito engraçado aquilo. Eu e a Lisa. A gente matava aula e ficava escondidas num canto do pátio, fumando. Fumando e encanrando o Mauro. Na real, ele estudava lá de tarde, mas trabalhava lá no turno da manhã. O Mauro foi o primeiro 'negro' que eu gostei. Eu coloquei os olhos nele e me apaixonei. Meio sem motivo. Depois de uns dias nessa coisa de ficar encarando, eu fui falar com ele. E ele era um cara legal, apesar de a gente ter absolutamente nada em comum. Nada. Mesmo.
Nada aconteceu entre a gente. Não deu tempo. Eu sai do colégio um pouco depois de conhecê-lo. Ai eu parei de ligar pra ele. E eu sabia que ele tinha uma namorada em casa (ele era de outra cidade). Então eu esqueci. Um dia a gente se encontrou na rua. Ele me disse que estava indo de volta pra casa. Achei que eu nunca mais ia ver o cara e agora eu encontro ele na Protásio, esquina com a Montenegro. Dei meu telefone pra ele.
Vejamos oque mais aconteceu hoje...
Ganhei um perfume da minha irmã. Isso foi engraçado. É que foi assim. O perfume era dela. Ela ganhou de um amigo italiano que veio pra cá passar umas semanas. Só que a minha irmã tem muitos perfumes. O meu cunhado trabalha pra uma empresa italiana, e volta e meia ele vai pra Europa por causa disso. E sempre ele acaba trazendo um perfume pra ela. Então ela tem perfume demais e não consegue usá-los. Não sei se vocês sabem mas perfume tem data de validade. Então ela perguntou se eu queria o perfume que o amigo dela trouxe, já que ela preferiu os que o marido dela deu. Só que, como a minha irmã é meio fresca, ela tem que dizer certas coisas a respeito do presente que ela vai dar. Pelo menos pra mim ela sempre fala algo do tipo. Eu não gosto desse tipo de coisa mas...fazer oque. Ela é minha irmã então eu dou um desconto.
Enfim, ela me deu o perfume. Engraçado foi o fato de ela achar que eu me importei pelo perfume ser italiano e de um tal de Gai Mattiolo, de quem eu nunca ouvi falar. Aliás, o nome do perfume é 'That's Amore!'. (Exclamações em nomes de coisas é muito estranho. ("The exclamation point in the title scares me. Y'know, it's not just Freud, it's Freud!")) Eu gostei do fato de ganhar um perfume, e que, por sinal, eu achei muito bom. A minha irmã tem dessas coisas. Ela adora falar o preço das coisas. Outra coisa que eu acho estranho é o fato de duas pessoas tão diferentes terem vindo do mesmo lugar, ter tido the same background. Ainda bem que as pessoas são diferentes.
Sobre o filme eu acho que nem tenho oque falar. O Tim Burton é foda. O Johnny Depp é foda. O Vincent Price é foda. A história é foda. Amor é foda. Tristeza é foda. Ficar sozinho é foda. Solidão é foda. (Murderdolls é foda.) Chorei mais uma vez. Eu já vi esse filme várias vezes e vou ver mais muitas outras e acho que sempre vou chorar. E agora eu vou pra cama.

segunda-feira, novembro 03, 2003

/me ouvindo Cradle of Filth - Black Metal (Venom cover)

A versão do COF é 377 milhões de vezes melhor do que a original. Todos os covers que o COF fez até hoje, e que eu já ouvi, achei mehor do que as originais. Até mesmo o cover do Misfits. Enfim... A letra dessa música é muito muito muito engraçada, de certa forma.

Black Metal

Black is the night, metal we fight
Power amps set to explode.
Energy screams, magic and dreams
Satan records the first note.
We chime the bell, chaos and hell
Metal for maniacs pure.
Faster than steel, fortune on wheels
Brain haemorrhage is the cure.

For BLACK METAL
lay down your souls to the gods rock 'n roll

Freaking so wild, nobodys mild
Giving it all that you got.
Wild is so right, metal tonight
Faster than over the top.
Open the door, enter hell's core
Black is the code for tonight.
Atomic force, feel no remorse
Crank up the amps now its night

BLACK METAL

lay down your souls to the gods rock 'n roll
metal ten fold through the deadly black hole
riding hell's stallions bareback and free
taking our chances with raw energy

Come ride the night with us
Rock hard and fight
United my legions we stand
Freak hard and wild for us
Give up your soul
Live for the quest satan's band

Against the odds, black metal gods
Fight to achieve our goal
Casting a spell, leather and hell
Black metal gods rock 'n roll
Building up steam, nuclear screams
War-heads are ready to fight
Black leather hounds, faster than sound
Metal our purpose in life

BLACK METAL

lay down your souls to the gods rock 'n roll

BLACK METAL
Sabe oque eu acabei de descobrir? Que o Vincent Price fez o inventor no 'Edward, mãos de tesoura'. Como faz anos que eu não vejo esse filme, nunca reparei. E também, ele estava bem velho (79 anos) nesse filme, bem diferente das fotos que eu vi dele por ai. Preciso ver esse filme denovo. Acho que vou ver classicos hoje. 'Edward, mãos de tesoura', 'A fantástica fábrica de chocolate' e...
Me ajudem a decidir outro.

domingo, novembro 02, 2003

Mais um pra minha lista de 'Melhores nomes de disco': 'If looks could kill I'd watch you die' do Death by stereo.
Viva o SoulSeek. Ando com vontade de ouvir Elysian Fields. E mais coisas do Modest mouse. E preciso baixar mais Smiths. Ou The cure. Coisas macias. Preciso de Faith no More.
Só mais dois meses nesse maldito ano, hein? Que coisa, não? Mal começou e já vai acabar. 'Já' não me pareceu muito apropriado. O ano passou rápido mas estava na hora de acabar mesmo. Entro com a junkie na campanha 'Chega de 2003'. Foi um ano cansativo. Foi um ano cheio de palhaçadas. Foi um ano com menos dias já que várias vezes eu me esqueci de tudo que aconteceu. Foi um ano com problemas de memória. Não vou escrever sobre este ano. Não agora, pelo menos.
Esse fim de semana foi completamente diferente do usual. Sexta eu não fui pro Bambu's. Fiquei em casa mesmo. A Japa, a junkie e a Malu vieram aqui pra casa. Ai a Malu foi pro Bambu's e lá encontrou o Didi e a Bel, que vieram aqui pra casa. No meio tempo disso, a Goo chegou aqui também. Ficamos vendo filmes e bebendo e conversando merda. Foi legal. Depois todo mundo se foi e eu dormi um pouco enquanto a junkie e a Goo conversavam na sala. Ao meio dia eu acordei e a junkie não me deu mais chance de dormir.
De tarde a Nicka veio aqui pra casa e nós ficamos por aqui decidindo onde ir. Tinha uma festa em Novo Hamburgo que a junkie ia. Nós iamos junto. Não queria ficar em casa e não queria ir pra casa da Japa. Tinha o aniversário do Spiff no Bambu's, mas decidi ir pra NH mesmo e fazer algo diferente. Nós iamos encontrar a mãe da junkie num bar perto da Cristóvão Colombo mas acabou que fodeu (sempre fode) e nós fomos caminhando até o Bambu's. Não tinha muita gente lá. Só dei parabéns pro piffo, falei um pouco com o macio do coiote e com a Nati D e fomos caminhando até a casa da junkie. Vimos uns episódios de Friends e dormimos.
Hoje eu acordei com uma dor desgraçada nas pernas. Não sei do que isso. Não fiz nada fora do comum ontem. A gente só caminhou um pouco (segundo a Nicka é de caminhar), mas acho que não é isso. Normalmente eu caminho bem mais do que noite passada e nunca senti dor por causa disso. Sei lá o que aconteceu. Agora eu cheguei em casa e tomei dois Dorflex. Painkillers. Realmente, essa palavra é bonitinha.
Modest Mouse - Shit Luck

This plane is definately crashing
This boat is obviously sinking
This building's totally burning down
And my, and my (a whole bunch)
And my heart has slowly dried up

(A junkie sempre me apresenta músicas legais, bandas legais, pessoas legais. Sei lá. Eu gosto da junkie. Ela é uma boa pessoa.)

sábado, novembro 01, 2003

Eu cheguei em casa e eram 19:55. Comecei a arrumar a casa. Peguei um saco de lixo e comecei a caminhar pela casa juntando garrafas, pacotes, sacos, tampinhas, papeis, propagandas, envelopes. Muito muito muito lixo. Juntei toda a louça suja na pia. Tirei a roupa da secadora. Coloquei mais roupa na máquina de lavar. Varri o chão. Tirei o pó. Esfreguei com desinfetante. Tirei a roupa da lavadora, coloquei na secadora. Coloquei mais roupa na lavadora. Lavei a louça. Sequei a louça. Juntei todo o lixo e coloquei num canto. Depois deitei no sofá com uma cerveja na mão, fumando BSB, vendo filme. Dormi. Hoje acordei, terminei de arrumar algumas coisas aqui. E depois o dia fodeu.
O entregador da Tele Bebidas derrubou o pacote de longneck e quebrou duas garrafas. Eu tive que ir limpar a bagunça. E cortei o pé. Depois eu fui fazer bolo. Fiz o bolo. Ai fui fazer negrinho pra colocar de cobertura do bolo. Ai, quando eu estava cobrindo o bolo, eu encostei a mão no negrinho e queimei o meu dedo. Está doendo. Fez uma bolha bem na dobra do dedo. É chato porque eu não posso usá-lo pra digitar. Eu não consegui ver os filmes de terror que eu queria ver. Eu não vou conseguir ficar em paz. Eu não vou conseguir ver filme. Eu não vou conseguir ficar bem. Está chovendo e eu não vou no Bambu's.
Pelo menos a Japa trouxe o 'Mulheres' do Bukowski pra mim ler. E tem feira do livro. Quero ir lá comprar alguma coisa. Vou pedir de aniversário pro meu pai.
Subitamente perdi a vontade de escrever.
Faz horas que eu to com vontade de postar uma frase da Japa que foi muito boa, e sempre esqueço. Nós estavamos deitadas na cama dela, conversando sobre sei lá oque. Era alguma coisa sobre oque a gente gostava. Não lembro se era pessoas que a gente gostava, se era bandas que a gente gostava. Sei lá. Só sei que eu estava falando e a Japa me parou e disse: 'Eu gosto do John. Conhece?'
Quando eu nasci eu tive infecção hospitalar e passei uns dias no hospital por causa disso. Tive que tomar umas injeções doloridas e a minha mãe sempre me contou que eles me deixavam sozinhos com a enfermeira pra tomar a injeção enquanto ela e o meu pai ficavam na sala do lado, chorando de pena. Eles não tinham força suficiente pra me ver tomar a droga da injeção.
No meu aniversário de um ano, a minha vó por parte de pai foi para Fortaleza, para a minha festa de aniversário. No dia da festa, ela teve um derrame, e a festa não aconteceu. Os meus pais tiveram que ficar no hospital com a minha vó.
Quando eu tinha 10 anos, esta mesma avó teve que fazer uma operação na garganta (não me lembro porque). Depois dessa operação a voz dela nunca mais foi a mesma. Ela começou a ficar rouca. Cada vez mais rouca.
Quando eu tinha 11 anos o meu pai se acidentou. Bateu de carro bem no meio de um poste. Destruiu o carro. Estava chovendo e ele derrapou e bateu em um poste do outro lado da rua. Depois de muitos anos eu percebi que me falaram que ele derrapou para não dizer que ele estava bêbado.
Ele passou 33 dias na UTI. Quebrou quase todas as costelas, que perfuraram os seus dois pulmões. O desgraçado teve sorte de não perfurar o coração. Quebrou também o pulso esquerdo. Os ossos ficaram em migalhas. Os médicos tiveram que colocar aqueles pinos pra puxar os ossos. Quebrou a cabeça do fêmur esquerdo. Teve que colocar uma placa e uns parafusos ali. Isso fez ele ficar meio manco. É engraçado ver o meu pai caminhando hoje em dia. Os médicos tiveram que quebrar os seu dentes da frente para poderem entubá-lo. Sua cabeça ficou cheia de cacos de vidro. A sua testa é cheia de cicatrizes e até hoje ele tem dois cacos de vidro na cabeça, no meio do cabelo.
Um dia, ainda na UTI, ele teve uma parada cardíaca. Os médicos fizeram de tudo para salvá-lo. Deram 44 daquelas injeções de adrenalina no coração dele. Isso em menos de duas horas. E fizeram aquela massagem cardíaca, o que quebrou de novo algumas de suas costelas em recuperação.
No começo ele estava todo entubado e eu não podia entrar lá para vê-lo. Ele tinha drenos nos dois pulmões, dreno na uretra, tubos entrando pela boca. Estava ligado em muitas maquinas. Depois, quando tiraram os drenos e ele começou a escrever, eu pude ir vê-lo.
No caminho até o hospital a minha irmã me falou que eu não podia chorar na frente do pai, que isso ia deixar ele triste demais. Eu disse que não ia chorar. Ele ainda não podia falar por causa dos tubos na sua boca, mas estava escrevendo, e isso era o suficiente. Ainda estava todo ligado em máquinas. Eu lembro de ficar olhando todas aquelas telinhas indicando coisas que eu não entendia. Lembro também que achei engraçado que o pai tinha uma mecha de cabelo vermelho. Era de iodo, que eles passavam nas cicatrizes da testa e da cabeça. Uma das máquinas começou a fazer um barulho estranho e a minha irmã saiu chorando de lá. Eu fiquei olhando a enfermeira entrar e ver qual era o problema. Não era nada importante. Eu aprendi a viver em hospital nesta época.
Quando eu fiz 12 anos o meu pai foi morar não sei quantos meses em uma clinica de reabilitação de drogados. Devem ter sido uns 6 meses ou algo do tipo. Eu fui vê-lo um dia. Lá eles não podiam comer com garfo e faca e não podiam se barbear sozinhos. A clinica era como um hospital: tinha várias alas. Não gostei de ir lá. Mas era legal saber que o meu pai não estava mais bebendo.
No ano seguinte, a minha vó por parte de pai, aquela que estava perdendo a voz, morreu. Cada vez mais a voz dela piorou, até que chegou um dia que ela parou de falar. A doença que ela tinha era rara. O cérebro parou de comandar a sua boca. Com isso ela parou de falar, no início, e depois ela parou de comer. Não podendo engolir, ela foi ficando fraca. No começo ela dizia o que queria com bilhetes, mas depois que ficou fraca de verdade, ela não podia mais escrever. Parou de se mexer e acabou morrendo de fraqueza. Durante todo esse processo, ela foi para o hospital inúmeras vezes. Pro hospital militar. Era legal ir lá. Eu gostava de ver as armas dos soldados na porta do hospital.
Depois disso a minha outra vó começou a ficar doente também, e a minha mãe era a única que podia cuidar dela. Isso não foi legal. Eu nunca gostei muito de ir na casa dessa minha vó. A gente nunca tece intimidade nenhuma. Eu odiava ir no hospital vê-la. E ela foi pro hospital milhões de vezes. Não tinha nenhuma doença séria. Estava morrendo de velhice mesmo.
Quatro anos se passaram nessa coisa de levar minha vó de casa pro hospital, do hospital pra casa. Era chato. O hospital onde ela ia era chato. Era amarelo. Nunca gostei de hospitais amarelos. Gosto de hospitais verdes, brancos ou azuis. Hospitais amarelos são frios, são desconfortáveis. E eu tinha que ir lá, olhar uma senhora velha deitada em uma cama. A gente não tinha o que conversar. Era chato pra demais. Eu tinha 17 anos quando ela morreu.
Depois dela eu esperei ter uns tempos de paz e longe de hospitais. E realmente ainda ando longe de hospitais. Quando eu tinha 18 a minha mãe fez uma cirurgia para diminuir o estomago. Ela tinha obesidade mórbida. Um dos grampos se soltou e ela acabou morrendo de infecção generalizada. Mas eu nem fui no hospital. Provavelmente eu devia ter ido. Sei lá. Acho que já tive a minha cota de hospitais por um bom tempo. Eu cheguei no hospital alguns minutos depois dela morrer. Passei alguns minutos no hospital e voltei pra casa. Não voltei mais ao hospital. Só no nascimento das minhas sobrinhas e quando eu fui atropelada. E quando eu tive uma crise de sinusite. E quando eu torci o pé. Mas nada sério.
Hoje eu falei com a minha irmã e ela me contou uma coisa que o meu pai não teve coragem de contar ele mesmo. Ele foi num médico um dia desses, pra ver a garganta dele. A voz do meu pai ficou meio rouca depois do acidente. Ontem ele voltou no médico para pegar o resultado do exame. Parece que o médico achou um tumor e acho que o meu pai vai precisar de uma cirurgia pra tirar as amídalas. O meu pai está tentando falar com o meu primo, que faz diagnóstico por imagem, e vai pedir para ele dar uma olhada nos exames pra ver a opinião dele.
Depois que eu desliguei, eu comecei a chorar. Não quero voltar aos hospitais. Cansei. Não quero mais médicos e enfermeiras e curativos e aquele cheiro de hospital. Não quero ter que voltar lá. Não quero ficar pensando que talvez ele tenha a mesma doença da minha vó. Eu não vou agüentar passar por tudo aquilo de novo. Eu não quero ter que ver o meu pai chorando de raiva porque não consegue se comunicar. Era tão triste. Ainda é um pensamento triste. Eu não quero ter que ir no hospital.
Quando eu nasci, eu estava com o cordão umbilical enrolado no pescoço. Talvez isso fosse um sinal.